sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ferrari rejeita proposta da Itália sediar dois GPs por ano


O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, declarou que "não é possível fazer dois Grandes Prêmios (de Fórmula 1) na Itália" e expressou sua preferência para a criação de circuitos em "novos mercados". As informações são da agência de notícias Ansa.

"Não é uma reprovação de Roma, é que com base na tendência geral dos times, não podemos fazer dois GPs na Itália", atestou o chefe da escuderia italiana.

Sua declaração fez coro ao dono dos direitos comerciais da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, que na quinta-feira também se manifestou sobre o assunto, após o prefeito da capital italiana, Gianni Alemanno, apontar que gostaria que o país recebesse mais uma competição da corrida ao ano.

A defesa por parte de Ecclestone demonstra uma mudança em sua postura. Em março de 2010, ele chegou a anunciar a inclusão de Roma no calendário da competição, o que faria as escuderias terem que competir em 20 provas a partir de 2013, de acordo com o plano anunciado.

Na época, o ex-diretor da Renault Flavio Briatore classificou a sugestão como "excessiva".

Segundo Montezemolo, "como disse durante a ceia de Natal em Maranello, a tendência geral da equipe (da Ferrari) era de não participar de um certo número de Grandes Prêmios".

Ele opinou que "seria preferível dar lugar a novos países e novos mercados, primeiro entre os Estados Unidos ou a Índia, ao contrário de ter dois GPs na Alemanha, na Espanha ou eventualmente na Itália". "O problema é decidir onde, assegurando o papel histórico de Monza", atestou.

Outra possibilidade seria fazer com que Monza e Roma revezassem, a cada ano, a recepção do GP da Itália. Esta hipótese, segundo o administrador da escuderia, "depende se Ecclestone gostar, se há condições e se Monza e Roma aceitarem".

"O que é certo é que na Itália não podemos fazer dois GPs (em um mesmo ano), porque Monza detém um Grande Prêmio permanente e histórico. Porém, todos os caminhos são possíveis", completou.

Terra

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