terça-feira, 19 de abril de 2011

Antonio Jacome destaca campanha de desarmamento

_MG_1519Em pronunciamento nesta terça-feira dia 19, no plenário da Assembleia Legislativa o deputado Antônio Jácome destacou o início de nova campanha nacional de desarmamento, no próximo dia seis.

  Ele disse que havia recebido relatório da primeira reunião do conselho que irá coordenar a campanha, com os dados sobre igual mobilização realizada em 2004. De acordo com os dados, o grande gargalo da primeira campanha foi o de exigir CPF e indenizar através de banco, meses depois a entrega das armas.

“Agora, o doador receberá um protocolo e poderá ir imediatamente ao banco para sacar a indenização, facilitando ao extremo o processo. A Polícia Federal irá credenciar igrejas, ONGs, OABs e em cada uma delas haverá um policial, seja da Polícia Federal, das policias estaduais, do Corpo de Bombeiros, ou da Força Nacional. Isso nos permitirá abrir centenas de postos, ao contrário de 2004, quando só nos permitiam receber armas com a presença de um policial da Polícia Federal, que tinha um pequeno contingente disponível”, disse.

De acordo com o deputado, em 2004 apenas ONGs e Igrejas destruíam as armas ao serem entregues. Agora, todas as polícias serão orientadas a danificar as armas no ato de recebimento, eliminando o risco de desvio e dando segurança aos postos civis.

“Para se ter idéia do tamanho da oportunidade apresentada por esta segunda etapa da campanha nacional de desarmamento, dos 14 estados que mais entregaram armas, 12 apresentaram quedas consideráveis nos índices de morte por arma de fogo. Nosso Estado está entre os que menos recolheram armas nos quase três anos da campanha. O número de adesões da população só veio a ganhar força em seus momentos finais no ano de 2005, com a mobilização das igrejas cristãs, organizações e movimentos sociais articulados pelo nosso mandato na vice-governadoria do Estado, que coordenou o Mutirão Estadual de Entrega de Armas”, afirmou.

Antônio Jácome disse ainda que no Rio Grande do Norte foram recolhidas só 4.123 armas em três anos. Ao final do pronunciamento ele apresentou requerimento solicitando uma audiência pública para discutir a nova campanha do desarmamento.

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