quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Projeto vai estudar restauração ambiental em APA do Pará


Projeto do Museu Emílio Goeldi vai estudar a estrutura da flora e indicar padrões eficientes de regeneração natural da vegetação da Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal-Maiandeua, em Maracanã, no Pará. Trata-se de uma ilha com 19 km quadrados, que possui esse nome por causa da abundância de uma planta nativa, o algodão de seda.

A iniciativa, que será coordenada pelo ecólogo Mário Jardim, visa integrar a pesquisa à capacitação de monitores locais. “Desde os anos 80, a APA Algodoal-Maiandeua é um dos ambientes litorâneos do Estado do Pará mais estudado por pesquisadores da coordenação de Botânica do Museu Paraense Emilio Goeldi no que se refere a florística e taxonomia”, explica Jardim.

Estudos recentes, realizados entre 2000 e 2009, indicam que a região apresenta forte diminuição de algumas populações vegetais. Explica-se o fenômeno com a alegação dos impactos ocasionados pelo turismo descontrolado, pela falta de conscientização da população local em relação ao valor conservacionista e do potencial de uso de inúmeras espécies. Segundo Jardim, um outro fator requer atenção da pesquisa: a necessidade de indicativos ecológicos para as políticas públicas que mostrem evidências para a sobrevivência e/ou mortalidade das espécies.

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